A artéria umbilical única (AUA) é uma condição em que o cordão umbilical apresenta apenas uma artéria, em vez das duas normais, ocorrendo em cerca de 0,5% a 1% das gestações. A AUA pode ser diagnosticada via ultrassom, onde se observa apenas dois vasos (uma artéria e uma veia) no cordão umbilical. O Doppler colorido confirma a ausência de uma artéria e ajuda a avaliar o fluxo sanguíneo.
Riscos e Consequências:
- **Malformações Congênitas**: Associada a um risco aumentado de anomalias no coração, rins, e outros órgãos, com 20% dos casos apresentando alguma malformação.
- **Restrição de Crescimento Intrauterino (RCIU)**: Presente em 10% dos casos, podendo levar a baixo peso ao nascimento e a um risco maior de morte fetal.
- **Anomalias Cromossômicas**: Anomalias como a trissomia 18, 13, ou triploidia estão presentes em cerca de 5% dos casos.
- **Parto Prematuro e Insuficiência Placental**: A AUA pode levar a complicações placentárias, aumentando o risco de parto prematuro e oligodramnia.
Monitoramento e Seguimento:
- **Ultrassonografias Seriais**: Recomendadas para acompanhar o crescimento fetal e o bem-estar, especialmente em 28, 32 e 36 semanas.
- **Avaliação Adicional**: Exames detalhados, como ecocardiograma fetal e cariótipo, são indicados em casos não isolados.
O prognóstico é geralmente bom em casos isolados, mas a AUA requer monitoramento cuidadoso para garantir o melhor desfecho para a gestação.
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